A
mensuração florestal é um importante
elemento florestal, uma vez que fornece informações precisas sobre a floresta,
permitindo assim a tomada de decisões adequadas na realização deste, além de
possibilitar o melhor planejamento de suas atividades.
Nos
inventários florestais é cada vez
mais comum a utilização de equipamentos, seja eles eletrônicos ou não, nas
atividades de mensuração florestal, tais como: suta eletrônica, coletores de
dados e medidores de altura,
esses e vários outros equipamentos facilitam a coleta de dados, assim como a
posterior manipulação dos mesmos. Um fato é que, na pesquisa florestal a coleta de dados, não necessariamente com mensuração florestal, mas considerando-se as diversas áreas da pesquisa florestal, dependem diretamente de equipamentos e instrumentos para para obter a informação necessária ao desenvolvimento da investigação científica.
Considerando a importância desta dependência da pesquisa florestal ao uso de instrumentos, softwares, dentre outros, cada vez mais avançados e flexíveis, é que a Central Florestal e Mata Nativa desenvolveram a partir de parceria estabelecida, uma listagem de alguns dos principais equipamentos/instrumentos utilizados na coleta de
dados em campo, desde os mais simples e convencionais, aos mais sofisticados e
cada vez mais tecnológicos. Sobretudo dando-se destaque ao avanço da tecnologia
em benefício da ciência florestal. Veja
abaixo alguns dos principais equipamentos:
É
um instrumento, sobretudo dos mais comuns e usuais para a medição do diâmetro.
Consistem de uma barra graduada e de dois braços paralelos dispostos perpendiculares
à barra. Um braço é fixo, e o outro desloca-se de um lado para o outro.
O
mesmo que a suta comum a única diferença consta-se na contribuição da
tecnologia, com a presença de um visor que já disponibiliza a medida
automaticamente, eliminando assim os riscos de erros grosseiros na hora da
coleta dos dados em campos. Sim! Um salto na mensuração florestal brasileira!
Fita diamétrica
A
fita diamétrica é o instrumento que permite obter tanto o diâmetro quanto a
circunferência do fuste e dos galhos. Normalmente, elas são feitas de materiais
resistentes, de forma que não sofram variações no seu comprimento devido a
variações climáticas e nem desgaste e virtude de seu contato com as cascas das
árvores. Fáceis de achar, manipular e de uso em campo! Deve fazer parte do kit
de campo do engenheiro florestal.
É
usada para medir diâmetro de árvores em pé, mas somente em trabalhos
grosseiros. Consiste de uma régua de comprimento variável e com graduação
especial, a medida do diâmetro é obtida ao se encostar a régua perpendicular ao
eixo da árvore, numa altura correspondente ao DAP, fazendo com que a tangente
formada pela linha visada e um dos lados da árvore coincida com o zero da
graduação da régua.
Muito
utilizado quando se deseja obter estratificação das árvores por classe de
diâmetro. Possibilita obter rapidamente frequência por classe de diâmetro.